A produção global de repolho e outras brássicas gera uma quantidade substancial de resíduos agrícolas, com cerca de 30% da produção total, cerca de 21,6 milhões de toneladas, sendo descartadas durante o processamento e o transporte. Esses resíduos não só causam poluição ambiental grave, como também representam uma perda significativa de recursos.
Para resolver esse problema, um instituto de pesquisa desenvolveu uma solução biotecnológica inovadora. Utilizando a tecnologia de bioreconstrução, a equipe de pesquisa criou com sucesso novas cepas microbianas capazes de converter esses subprodutos agrícolas em plásticos biodegradáveis. Por meio da otimização do processo de sacarificação, a equipe alcançou uma taxa de conversão de até 90,4%, melhorando significativamente a eficiência da utilização.
Notavelmente, a equipe de pesquisa também descobriu que uma substância bioativa encontrada no repolho, o ácido málico, pode promover a produção de poli-hidroxialcanoatos (PHA), um material plástico biodegradável obtido por fermentação microbiana. O PHA é um material ecologicamente correto que pode ser totalmente degradado no ambiente natural.
Esta tecnologia inovadora não só permite o aproveitamento eficiente de resíduos agrícolas e reduz a poluição ambiental, como também produz materiais biodegradáveis e ecologicamente corretos. Especialistas do setor acreditam que, se essa tecnologia for amplamente aplicada, ela contribuirá significativamente para o desenvolvimento de iniciativas de proteção ambiental.