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Por que o PET continua sendo a opção de embalagem sustentável mais prática na África do Sul

2025-07-02
Embora as garrafas biodegradáveis ​​sejam frequentemente promovidas como ambientalmente superiores, a realidade na África do Sul pinta um quadro diferente. Na prática, o PET (tereftalato de polietileno) reciclável continua a oferecer a solução mais sustentável e escalável para a indústria de água engarrafada. Sua reciclabilidade, rede de recuperação consolidada e viabilidade econômica posicionam o PET como um pilar da economia circular local.

Histórico comprovado: sucesso da reciclagem de PET na África do Sul

O PET conta com um sistema de reciclagem maduro e eficiente. Em 2023, a África do Sul atingiu uma taxa de coleta de 64% e uma taxa de reciclagem de 60% para garrafas PET para bebidas — ambas superando as metas nacionais de reciclagem. De acordo com a PETCO, organização de responsabilidade do produtor do setor, esses esforços levaram ao desvio de mais de 64.000 metros cúbicos de resíduos de aterros sanitários e evitaram a emissão de quase 314.500 toneladas de CO₂.


O PET reciclado (rPET) também tem forte demanda de mercado, impulsionando novas aplicações em têxteis e embalagens. Coletores e recicladores se beneficiam diretamente — mais de R$ 300 milhões foram destinados ao PET pós-consumo em 2023, apoiando catadores, empreendedores e pequenas empresas de reciclagem.


O mito da compostabilidade: por que os bioplásticos não são suficientes

Apesar da sua imagem verde, as chamadas garrafas biodegradáveis ​​ou compostáveis ​​apresentam grandes limitações no contexto sul-africano:


  • Falta de infraestrutura: Não existem instalações industriais de compostagem na África do Sul para sua decomposição. Esses materiais não se degradam em aterros sanitários ou em condições típicas de compostagem doméstica.
  • Desvantagens ambientais: À medida que se degradam, muitos plásticos compostáveis ​​liberam CO₂ e se fragmentam em microplásticos, agravando a poluição em vez de resolvê-la.
  • Interrupção da reciclagem: quando misturados aos fluxos de reciclagem de PET, os plásticos compostáveis ​​podem contaminar lotes inteiros, levando ao desperdício de materiais recicláveis ​​e perdas econômicas para os recicladores.


Quadro legal favorece o PET

A legislação de Responsabilidade Estendida do Produtor (EPR) da África do Sul exige que todos os produtores de embalagens se registrem no Departamento de Silvicultura, Pesca e Meio Ambiente (DFFE) e contribuam para programas credenciados de gestão de resíduos. Engarrafadores de PET — incluindo muitos membros da SANBWA — participam ativamente dos programas da PETCO, cumprindo as obrigações de reciclagem e design para reciclabilidade.


Em contraste, os produtores de garrafas biodegradáveis ​​enfrentam um caminho regulatório pouco claro. Sem infraestrutura de processamento adequada e contribuições de EPR, essas alternativas podem ignorar salvaguardas legais e ambientais cruciais.


Além disso, a rotulagem ecológica enganosa continua sendo uma preocupação. O Escritório de Normas da África do Sul (SABS) ainda não certificou nenhuma garrafa compostável, apesar da introdução de padrões. Essa falta de supervisão corre o risco de confundir o consumidor e de greenwashing.


Conclusão: Mantenha o PET informado

Na prática, na África do Sul, o PET reciclável continua sendo a opção de embalagem mais responsável para água engarrafada e outras bebidas. Com um ecossistema de reciclagem estabelecido, forte valor material e conformidade com todo o setor, o PET apoia a sustentabilidade genuína — não apenas boas intenções.


À medida que a indústria de embalagens continua sua transição para uma economia circular, empresas e formuladores de políticas precisam se concentrar no que funciona dentro das realidades locais. Por enquanto, isso significa manter o foco no PET — um material reciclável que agrega valor ambiental, econômico e social em larga escala.


🔗 Fonte (reportagem original): CBN News – Por que a indústria de água engarrafada da África do Sul apoia o PET

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